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Cloração

Processo de desinfecção bastante utilizado, realizado com o uso de cloro em sua forma gasosa, hipoclorito de sódio ou hipoclorito de cálcio, que destroem os microrganismos ao penetrar em suas células e reagir com suas enzimas. Para a desinfecção utilizando compostos a base de cloro, com exceção do dióxido de cloro, a norma ABNT NBR 12209/11 recomenda que seja garantido cloro residual de 0,50 mg/L em um tempo de contato de no mínimo 30 minutos em relação a vazão média e 15 minutos em relação a vazão máxima. Para o dióxido de cloro, recomenda residual de 0,10 mg/L após tempo de contato de 5 minutos em relação a vazão máxima.

Clorofila

Pigmento de estrutura química dos vegetais, geralmente de cor verde, semelhante à da hemoglobina do sangue dos mamíferos, solúvel nos solventes orgânicos, que realiza a fotossíntese em presença da luz solar, libertando oxigênio no ar e deste retirando o gás carbônico.

Clorofila a

A clorofila é um dos pigmentos responsáveis pelo processo fotossintético. A clorofila a é a mais universal das clorofilas e representa de 1 a 2% do peso seco do material orgânico em todas as algas planctônicas e é, por isso, um indicador da biomassa algal. Assim a clorofila a é considerada a principal variável indicadora de estado trófico dos ambientes aquáticos.

Co-compostagem

Tratamento (compostagem) conjunto de lodo estabilizado e resíduos orgânicos. Com baixo custo de implementação e operação, essa solução produz um composto orgânico de elevada qualidade. A etapa termofílica da compostagem tem o potencial de inativar microrganismos patogênicos. Aplicável em contextos onde exista uma fonte segura de resíduos sólidos orgânicos e demanda pelo composto produzido.

Cobertura Morta

Camada de resíduos de plantas espalhada sobre a superfície do solo que o protege contra a ação dos raios solares, do impacto das chuvas e de outras formas de erosão. A cobertura mortal ajuda manter a umidade do solo possibilitando o desenvolvimento de vida microbiana que efetua a decomposição da matéria orgânica liberando o nitrogênio e outros elementos químicos fundamentais ao desenvolvimento das plantas.

Coeficiente de Pico de Massa

Coeficiente de variação km igual ao quociente da divisão da massa afluente máxima à ETE, registrada em um período horário, diário, ou mensal, pela massa média afluente à ETE, registrada no mesmo período (massa de DBO, DQO, ou massa de SS). Na ausência de determinações locais, pode-se adotar, para estações de médio e grande porte, valores de até 1,3 e 1,15, respectivamente para as massas máximas diária e mensal. Para ETE de pequeno porte deve-se adotar valores maiores.

Coeficiente de Pico de Vazão

Coeficiente de variação k igual ao resultado da divisão da vazão máxima horária afluente a ETE, registrada no período de um ano, pela vazão média anual afluente à ETE, incorporando também o amortecimento de picos de vazão que ocorrem na rede coletora e nos interceptores. Na ausência de determinações locai, e quando a contribuição de águas pluviais não é diretamente afluente à rede coletora, pode-se adotar, para estações de porte médio a grande, um valor entre 1,6 e 1,8. Para ETE de pequeno porte deve-se adotar valores maiores.
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