Arquivos Glossário
Zona de Degradação
Região do corpo hídrico localizada logo após o lançamento de uma carga poluidora. A água apresenta-se turva e escura. Os sólidos sedimentáveis do esgoto tendem a se depositar no fundo, onde entram em decomposição anaeróbica. As concentrações de oxigênio dissolvido caem rapidamente, havendo aumento dos teores de gás carbônico e amônia, podendo ocorrer redução do pH, tornando a água mais ácida. O número de seres vivos diminui, podendo ser extintos ou expulsos, dependendo de sua resistência às novas condições do meio. Observa-se a presença de bactérias, fungos e protozoários e evasão de hidras, esponjas, musgos, crustáceos, moluscos e peixes.
Zona de Mistura
Região do corpo receptor, estimada com base em modelos teóricos aceitos pelo órgão ambiental competente, que se estende do ponto de lançamento do efluente, e delimitada pela superfície em que é atingido o equilíbrio de mistura entre os parâmetros físicos e químicos, bem como o equilíbrio biológico do efluente e os do corpo receptor, sendo específica para cada parâmetro.
Zona de Queima do Sistema Forno Rotativo de Produção de Clínquer
Local do forno onde ocorrem as reações de clinquerização.
Zona de Raízes
Unidade de tratamento de efluentes domésticos sem grandes quantidades de sólidos, por isso deve ser precedida de tratamento que contemple a retenção destes. Foram concebidos com base nos sistemas naturais de alagados (brejos, charcos), sendo constituídos por tanques, lagoas ou canais rasos, preenchidos por um substrato poroso (como areia, cascalho, pedra) – onde há a formação de biofilme e o crescimento de uma população variada de microrganismos – e cultivado com macrófitas aquáticas. São sistemas muito eficientes na remoção de matéria orgânica e outros poluentes, por associarem processos físicos, químicos, microbiológicos e de fitorremediação. Tem como saídas o efluente tratado, que pode ser reutilizado ou disposto, e restos vegetais decorrentes da poda das espécies cultivadas.
Zona de Recuperação
Localiza-se após a zona de decomposição ativa e corresponde a um lento crescimento do nível de oxigênio dissolvido. A água está mais clara e os depósitos de lodo no fundo apresentam textura mais granulada, não havendo mais desprendimento de gases e mau cheiro. A maior parte da matéria orgânica já foi parcialmente estabilizada nas zonas de montante, ou seja, foi transformada em compostos inertes, reduzindo assim o consumo de oxigênio dissolvido, cujas concentrações tendem a subir, pois a quantidade de oxigênio fornecida pela reaeração é maior que o consumo devido a respiração bacteriana. O gás carbônico e a amônia decrescem, e nota-se a presença de nitratos provenientes da mineralização da matéria orgânica. O número de bactérias diminui devido à redução da matéria orgânica que lhes serve de alimento. Reaparecem os fungos e algumas algas. Há presença de moluscos e vários vermes, esponjas, musgos e larvas de insetos e com a diversificação da cadeia alimentar começam a surgir peixes mais resistentes e plantas aquáticas.
Zona de Tratamento
Parte da zona não saturada a partir da superfície do solo, na qual se pretende manter as condições necessárias para que, efetivamente, se processe a degradação, transformação e/ou imobilização dos constituintes perigosos.
Zona Não Saturada
Porção de perfil do solo cujo volume de poros preenchidos por água é menor que o volume total de poros.
Zona Saturada
Porção de perfil do solo cujos poros estão totalmente preenchidos por água.
Zoneamento
É o instrumento legal que regula o uso do solo no interesse do bem-estar coletivo, protegendo o investimento de cada indivíduo no desenvolvimento da comunidade urbana.
Zoneamento Agroecológico
É o ordenamento, sob forma de mapas, informações relativas ao tipo de vegetação, geologia, solo, clima, recursos hídricos, climáticos e áreas de preservação, de uma determinada região.
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